quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista com Dr. Magnovaldo Marques

Entrevista realizada com o médico Dr. Magnovaldo Marques, especialista em clínica e cirurgia geral, que emitiu sua opinião sobre a doação de órgãos.

Existe algum impacto psicológico sobre os indivíduos portadores de órgãos trasnplantados?
Se existem, só se for positivos, pois a alegria de receber um órgão trás uma nova esperança de vida, modificando o ambiente familiar, tornado as pessoas mais humanizadas.

O processo pós-operatório é muito doloroso para o paciente?
Não só do ponto de vista físico, mas também comportamental, pois o transplantado cria uma expectativa em torno da nova oportunidade posta. Pois o risco de uma rejeição é muito grande, frustrando muitas vezes a expectativa do recebedor do órgão transplantado.

Quais os cuidados que uma pessoa transplantada deve tomar?
Todos, pois a cirurgia de um transplante é de alto risco, principalmente pelas drogas usadas para diminuir a rejeição, que são os medicamentos imunossupressores que tornam a imunidade do corpo muito suscetível a outras infecções, tais como gripes, tuberculose, etc.

De que forma podemos diminuir o preconceito ou esclarecer as pessoas sobre como funcionar a doação?
O governo deve melhorar a estrutura dos hospitais, habilitando-os a realizarem transplantes. Isso está restrito a São Paulo e outras capitais. Enquanto a população não ver de perto esses benefícios, dificilmente vai atender ao apelo de atores da televisão. As campanhas tem que se interiorizarem, ficar mais fácil próximas da sociedade, se quisermos que elas surtam efeitos.

Quais os medicamentos utilizados no pós-transplante e quanto tempo dura o tratamento?
São drogas imunossupressoras, que podem ser usadas por um período ou até por uso contínuo a depender do órgão transplantado.

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